No livro “O doutor Emílio Ribas — ciência, ética & raízes paranaenses”, os autores discorrem sobre aspectos da vida deste que foi um dos maiores sanitaristas brasileiros do período de fins do século 19 e início do século 20 no combate a um dos maiores flagelos da nação brasileira de então: a febre amarela. São abordadas também sua ética médica na condução de experiências utilizando cobaias humanas e sua luta para melhorar as condições de saúde no estado de São Paulo. O livro é dividido em atos e não em capítulos, como seria normal, para deixar claro que o trabalho do doutor Emílio Marcondes Ribas foi conduzido em um contexto muito ameaçador e dramático, um tanto semelhante ao contexto atual de disseminação da Dengue, Chikungunya, Zika, assim como da volta epidêmica de febre amarela, mas talvez ainda mais terrível naquela época pela ameaça de epidemia da febre negra, o que levou o médico a criar em prazo recorde o Instituto Butantan com a missão de desenvolver uma vacina para o combate à doença. O Ato Final dedica-se às informações sobre as raízes paranaenses de Ribas, as quais se confundem significativamente às raízes dos próprios autores, e apresenta de forma breve algumas questões a respeito da luta heroica dos quilombolas da Serra do Apon contra a escravidão e pela liberdade.
